sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Queijo, parte 2

Demorei, mas continuei.


Com um mês de atraso, MAS E DAÍ? O Queijo custou pra chegar no destino final mesmo!

(Tudo bem que a essa altura do campeonato ele já deve ter sido todo consumido, e eu bem queria uma foto da dona do Queijo, vitoriosa, segurando o produto de vaca como se fosse um troféu, mas não teve jeito... :( )


Então vamos terminar a história.

Aí que eu e o Comparsa fomos pra BH na Páscoa, e antes mesmo de comprar as passagens, ele recebeu uma encomenda especial: TRAZ UM QUEIJO PRA MIM! E ele já ligou pros contatos de BH pedindo que alguém fosse ao Mercado Central comprar um "Queijo Minas Bem Curado" de uma vez, já que o troço não estraga e não ia dar tempo de ele ir lá comprar enquanto ele estivesse em terras mineiras.




SÓ QUE. Ninguém quis ir ao Mercado Central quebrar o galho pro Comparsa, então ele teve que ir lá e comprar o referido queijo.
Ok, queijo embalado, embrulhadinho, aninhado na geladeira, e o detalhe picante da viagem: não iríamos voltar de avião ou ônibus, mas sim de carro, com os pais do Comparsa, que iriam passar uma temporada em Cabo Frio e iam aproveitar e fazer uma visitinha à nossa humilde residência em terras cariocas.

E DEIXAR O QUEIJO AQUI pra ele levar pra colega de trabalho.


Ok. Então veio o queijo no carro, saímos de BH umas 4 horas da manhã, fomos todos dormindo dentro do carro e Jesus no volante (Jesus Take The Wheel), o Queijo dentro do isopor de lanchinho, a Princesa hibernando dentro de uma caixa de papelão ao meu lado, FOMOS FAROFENTOS. E depois de muito trânsito, chegamos.

Chegamos, botamos o Queijo na geladeira, e, no dia seguinte, o Comparsa ia levar o presente lácteo pra moça, no trabalho.
Coincidiu que os pais dele iam pra Cabo Frio cedo, e de carro, então eles resolveram lhe dar uma carona pro trabalho.
Então foram o Comparsa, os pais dele e o queijo saltitantes dentro do carro.


O Comparsa saiu do carro, foi trabalhar.

O QUEIJO FOI PASSEAR EM CABO FRIO.


E sua ausência só foi notada quando os pais do Comparsa chegaram em Cabo Frio e perceberam aquele naco de solidão laticínia embrulhado em papel dentro do isopor de lanchinho. Aí que eles ligaram pro Comparsa e avisaram:
"O Queijo está aqui!"
E ele: "AH É!"


E o Queijo ficou hospedado na geladeira cabofriense por uma semana, até que chegou o momento do ARREBATAMENTO, ou seja, vir para o Rio e encontrar o paraíso junto com o Pão e a Faca na refeição da colega do Comparsa.

Ficou tanto tempo acondicionado que SE MULTIPLICOU



E demorou esse momento, MAS CHEGOU.
Houve suspeita de DESVIO DE QUEIJO. "Você comeu meu queijo, MAS NÃO QUER ME CONTAR!"
Mas, no fim, deu tudo certo. O Queijo encontrou sua amada, A FACA.

Moral da história: TUDO TEM SEU TEMPO e QUEIJO SOBREVIVE A VÁRIAS VIAGENS DE CARRO.


3 comentários:

Anônimo disse...

Era a única espécie de queijo viajante, que agora já foi devorado...

Cherry disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk
muito bom! só mineiro pra escrever tão bem sobre queijo.

Unknown disse...

Rachei de rir! Essa ninguem me contou, uai!
Mas ri muito mesmo, ri de engasgar!
Essa vc devia mandar lá pra Seleções, vê se ganha uns trocados!

kkkkkkk

Muito a cara doceis mesmo!